Superinteligência

Superinteligência Crítica Filme HBO Max Pôster

Sinopse: Quando uma poderosa superinteligência escolhe estudar Carol Peter, a pessoa mais comum da Terra, o destino do mundo fica em jogo. Enquanto a I.A. decide escravizar, salvar ou destruir a humanidade, cabe à Carol provar que vale a pena salvar as pessoas.
Direção: Ben Falcone
Título Original: Superintelligence (2020)
Gênero: Comédia | Ficção | Romance
Duração: 1h 46min
País: EUA

Superinteligência Crítica Filme HBO Max Imagem

Muita Tecnologia para Pouca Gargalhada

Não há como começar esse texto sem uma pergunta: o que houve com Melissa McCarthy? Após o desastroso “Esquadrão Trovão“, no catálogo da Netflix – que eu não recomendaria, mas cada um tem seu gosto – ela emplaca o quase tão absurdo “Superinteligência“, um dos destaques alternativos da HBO MAX. O que dizer: algo como “Jexi – Um Celular sem Filtro” (2019) encontra “Sintonia de Amor” (1993) – revelando a idade da que lhes escreve. Tirando a parte de Jexi, obviamente, um filme que tinha tudo para dar certo.

Um casal super carismático – aliás, as cenas que melhor fluem são as dos dois juntos. Melissa McCarthy é engraçada e consegue o fazer sem ser boba (particularmente não gosto muito do humor estadunidense), mas ela aproveita deixas – ou aproveitava – como ninguém. E, é simpática. O tipo de mulher com a qual você prolongaria um casual café na Starbucks e por quem, eventualmente, acabaria se apaixonando. Bobby Canavele (que também está em “Esquadrão Trovão”, o que só me faz acreditar que não leram o roteiro ou as contas em casa estavam bem apertadas) é outro com quem se beberia uma última cerveja no bar. Em resumo: um casal que tem tudo para funcionar. E funciona.

Desde as brincadeiras (espontâneas ou não), até o flerte, tudo é crível. O problema é a superinteligência que ameaça destruir o mundo. James Corden até se esforça, mas não sobram nem risadas para voz bem parecida com aquelas com as quais brincávamos no início da década de 90.

O que não dá mesmo para entender é porque Melissa que nos inícios dos anos 10 figurava entre as melhores comédias mostrando um humor próprio sem cair no óbvio, segue agora por um conjunto de filmes bem fracos e quase incompreensíveis. A sensação quando terminamos é: mas era só isso.

Acontece que Melissa não é só isso, né? Aguardamos o retorno.

Veja o Trailer:

 

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Em constante construção e desconstrução Antropóloga, Fotógrafa e Mestre em Filosofia - Estética/Cinema. Doutoranda no Departamento de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com coorientação pela Universidad Nacional de San Martin(Buenos Aires). Doutoranda em Cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Além disso, é Pesquisadora de Cinema e Artes latino-americanas.

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