Sinopse: Em “Azul Profundo”, nascentes e apneias entre mundos para resistir e reexistir à pandemia.
Direção: Sebastian Wiedemann
Título Original: Deep Blue (2020))
Gênero: Experimental
Duração: 8min
País: Colômbia
Oxalá
As pistas de Sebastian Wiedemann têm se mostrado gratas articulações visuais espaciotemporales em suas ruínas imagéticas temáticas que aparecem como tentativas de reconstruções e reflexões sobre cousas. Como acontece em “Obatalá“, sobre o qual já escrevemos pequeno texto aqui na Apostila de Cinema, quando de sua disponibilização na mostra especial e gratuita de lançamento da plataforma Embaúba Play.
Já em seu mais recente trabalho, “Azul Profundo” (produção originalmente colombiana, mas definida por ele como realizada “em nenhum lugar durante o lockdown”), curta-metragem de oito minutos exibido na quinta edição do Festival Ecrã em 2021, o colombiano faz um exercício sobre a cor e os espaços que ela ocupa no cosmos. Os sintetizadores ajudam.
Partindo do mar, onde a vida se inicia nesse planeta, nos convida a olhar as outras espécies a partir de suas formas entendendo que todos compartilhamos o mesmo espaço e os ataques virais (ou não) podem voltar a todo momento.
Astronautas / nadadores em potencial, poderemos sempre ser aquele que se compreende como parte de um elo maior e rompe com a cadeia (auto)destrutiva. Tivesse sido feito em outro momento, a obra de Sebastian Wiedemann já seria um belo exercício visual de pertencimento universal. Nesse momento, “Azul Profundo” é convite para olhar o outro que habita outros seres (e a nós mesmos) com mais afeto.
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O Festival ECRÃ é um evento que busca fomentar a cultura do audiovisual, através de experiências que permitam o acesso a arte e a expansão do conhecimento.
Para sua manutenção, a produção deixa em aberto, até o próximo dia 15 de agosto, uma campanha de financiamento coletivo. Saiba mais clicando aqui.