CineOP | Apostila
É com muito orgulho que a Apostila de Cinema, com apenas três meses de existência, inicia a cobertura de um festival tão tradicional e que dialoga com nossas temáticas quanto o CineOP. Residente na cidade histórica de Ouro Preto, Minas Gerais, a mostra acontece em 2020 em formato online por conta da pandemia de coronavírus entre os dias 3 e 7 de setembro. Uma oportunidade para quem não conseguiria se deslocar fisicamente para o festival acompanhar os filmes selecionados e ter acessos a oficinas e debates especiais.
São três os recortes do CineOP na seleção de filmes. A Mostra Contemporânea tem curadoria, nos longas-metragens, de Francis Vogner dos Reis e traz obras em pré-estreias no circuito. “Cadê Edson” já apareceu aqui na Apostila quando foi exibido na Mostra Lona – a produção também participou da Mostra Tiradentes deste ano. Já “A Jangada de Welles” fez parte da seleção da Mostra Ecofalante, que segue em cobertura paralela e textos diários. Outros sete longas compõem a programação e serão assistidos durante o festival.
A curadoria de curtas-metragens é de Camila Vieira. São doze obras e quatro delas já aportaram por aqui, exibidos no Festival Taguatinga, na Mostra Outro Rio e no FestCurtas Fundaj da Cinemateca Pernambucana. Os oito restantes também serão objeto de críticas.
A Mostra Histórica tem dezessete obras e traz produções do final da década de 1970 ao início dos anos 2000. Já a Mostra Preservação possui sete filmes.
Além disso, outras seleções de filmes fazem parte do CineOP. A Mostra Educação traz 37 curtas entre um e cinco minutos realizados em contexto educacional, em instituições públicas de educação básica. Nessa apostila você ainda confere uma área chamada Outras Mostras, em que listamos os participantes dos recortes Cine-Escola, da TV UFO, Mostra Valores e Mostrinha. Acompanharemos todas elas e, se possível, um pouco de nossas análises sobre os recortes.
Visite o site oficial do evento para acompanhar os filmes e se inscreva nas oficinas, masterclass e assista aos shows virtuais preparados pela equipe da festival clicando neste endereço.
Encerramos essa apostila super especial do Cine OP com links para vídeos e podcasts relacionados ao festival ou as obras aqui inseridas que formos produzindo. Coloque nos seus favoritos esse compilado de informações e acompanhe por aqui e em nossas redes nossa cobertura completa!
CineOP | Apostila
Segue o texto curatorial oficial:
A 15a CINEOP REVISITA OS 70 ANOS DA TELEVISÃO NO BRASIL, CELEBRA O TRABALHO DA TV TUDO, DESTACA O FILÓSOFO AILTON KRENAK E DISCUTE EDUCAÇÃO AUDIOVISUAL NA PANDEMIA
Realizada em ambiente digital entre os dias 3 e 7 de setembro, o único festival de cinema brasileiro dedicado à preservação e ao patrimônio audiovisual se reinventa para continuar refletindo o papel das produções em seus vários formatos e plataformas. Entre exibição de filmes e debates, masterclasses internacionais, shows musicais e fóruns de discussão, a CineOP discute a temática “Cinema de Todas as Telas”
Pioneira desde sua criação (2006) a enfocar a preservação audiovisual, memória, história e a tratar o cinema como patrimônio, a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto chega a sua 15ª edição, de 3 a 7 de setembro de 2020, em formato online, com o mesmo propósito de ser um instrumento de reflexão e luta pela salvaguarda do rico e vasto patrimônio audiovisual brasileiro em diálogo com a educação e em intercâmbio com o mundo.
Mesmo nesse novo formato, a Universo Produção preparou todas as atividades do evento mantendo as mesmas características de uma edição presencial. Assim, tanto o público já habituado com a CineOP quanto aqueles que nunca puderam ir à mostra poderão desfrutar de uma vasta grade de programação gratuita, compartilhada pelas redes com o espírito de engajamento das outras 14 edições. O único festival de cinema brasileiro dedicado a discutir o eixo preservação, história e educação se reinventa para continuar forte como sempre. As atividades da CineOP acontecem em cinco dias de evento, podendo ser acessadas no site www.cineop.com.br e acompanhadas nas redes sociais da Universo Produção.
A programação do evento é estruturada em três eixos principais: Preservação, História e Educação O tema central desta edição é “Cinema de Todas as Telas” e propõe refletir o momento atual mundial, em que a revolução da tecnologia da informação, a transformação dos hábitos culturais, a multiplicação de canais, plataformas, redes e serviços interativos dão o tom da complexidade dos desafios do mundo contemporâneo e globalizado. A coordenadora geral do evento, Raquel Hallak acrescenta “Mais do que nunca precisamos estar atentos e imbuídos do propósito de salvar as nossas imagens e reconhecer a sua importância como matéria-prima de cidadania.
Na programação serão exibidos 101 filmes (13 longas, 11 médias e 76 curtas), distribuídos nas mostras: Contemporânea, Preservação, Histórica, Educação, Mostrinha, Mostra Valores e Cine-Escola e estarão disponíveis de 4 a 7 de setembro, no site cineop.com.br. Além de filmes, o evento promove o tradicional Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros, o Encontro da Educação: XII Fórum da Rede Kino, diálogos audiovisuais e rodas de conversa com a participação de 75 profissionais no centro de 24 debates. Serão oferecidas também quatro oficinas, quatro masterclasses internacionais, exposição e lives shows. Toda a programação é gratuita.
A abertura da 15a CineOP será na noite de 3 de setembro (quinta-feira), às 20 horas. O debate inaugural reúne os convidados Ailton Krenak (liderança indígena, escritor e filósofo, destaque da Temática Educação) e Tadeu Jungle (cineasta, artista e poeta) para refletir sobre temática central do evento “Cinema de Todas as Telas” no ano em que a TV Brasileira faz 70 anos. E também a multiplicação das telas, as grandes companhias de streaming e os desafios de garantir espaço efetivo e produtivo para o audiovisual brasileiro. O título exibido no dia de abertura será o documentário experimental “Avesso, Festa, Baile” (1983), direção de Tadeu Jungle e produção da Tvdo, produtora destaque deste ano na Temática Histórica. O média-metragem trata do programa musical “Festa Baile”, produzido pela TV Cultura de São Paulo com apresentação de Agnaldo Rayol e Branca Ribeiro.
A efeméride da TV no Brasil também vai ser abordada em outras mesas da Mostra, como “TV, Rádio e Vídeo na Educação”, promovida na Temática Educação com a presença de Marília Franco (professora), Marcus Tavares (gerente de formação – TV ESCOLA) e Renata Tupinambá (Rádio Yandê), sob mediação de Esther Hamburger (professora e pesquisadora – USP). Este encontro propõe uma reflexão sobre o papel do acesso público à comunicação como direito fundamental e sua implementação como prática pedagógica relevante para a garantia da cidadania e democratização da sociedade.
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Índice CineOP
(clique no recorte e seja direcionado à sessão)
Mostra Contemporânea
Mostra História
Mostra Preservação
Mostra Educação
Outras Mostras
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Mostra Contemporânea
(clique no nome dos filmes e leia nossa crítica)
A Jangada de Welles (Firmino Holanda e Petrus Cariry, 75min – 2019)
Sinopse: Em 1942 Orson Welles filmava no Brasil o documentário It’s All True (É Tudo Verdade), sobre sobre o carnaval carioca e os jangadeiros cearenses. O líder dos Jangadeiros, Manuel “Jacaré” morreu acidentalmente nas filmagens no Rio de Janeiro. Este fato evoca memórias do Estado Novo, da passagem de Welles no Brasil e da luta dos Jangadeiros por direitos trabalhistas.
À Margem das Torres (Ton Apolinário, 25min – 2019)
Sinopse: Vila das Torres foi uma comunidade auto construída à partir de uma das maiores hortas urbanas do Rio de Janeiro, abaixo das torres de energia da companhia Light e ao lado das linhas do trem. A horta supria o mercado local de ervas desde os anos 60. Em 2010, a comunidade foi completamente removida para a construção do Parque Madureira. Oito anos depois vemos o contraste de suas memórias com a violência da remoção, com as imagens antigas da comunidade e com o parque atualmente, expondo as complexidades da relação com a cidade, e o dito “progresso”, que desemboca em desemprego, desapropriação e apagamento da luta de centenas de famílias.
A Morte Branca do Feiticeiro Negro (Rodrigo Ribeiro, 10min – 2020)
Sinopse: Memórias do passado escravagista brasileiro transbordam em paisagens etéreas e ruídos angustiantes. Através de um ensaio poético visual, uma reflexão sobre silenciamento e invisibilização do povo preto em diáspora, numa jornada íntima e sensorial.
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A Viagem do Seu Arlindo (Sheila Altoé, 16min – 2019)
Sinopse: Na Comunidade Quilombola de Pedra Branca, nas montanhas capixabas, os mais velhos preservam a tradição de contar histórias para os mais jovens como a do dia em que o Seu Arlindo decide fazer uma misteriosa viagem, deixando intrigados os moradores da comunidade.
Acabaram-se os otários (Rafael de Luna e Reinaldo Cardenuto, 19min – 2019)
Sinopse: Comédia musical de Luiz de Barros, Acabaram-se os otários (1929) é um filme perdido. Tido como o primeiro longa-metragem sonoro brasileiro, dele sobreviveram duas imagens em movimento, registros sonoros e fotos de cena e de promoção. A partir de uma pesquisa em arquivos, que resultou na descoberta desse material, foi realizada uma reconstituição que apresenta um vislumbre daquilo que o longa-metragem foi. Os vestígios de Acabaram-se os otários, a maioria inéditos, recontam a história de caipiras que vivem desventuras na cidade de São Paulo. Cumprindo um papel político, a UFF apresenta um trabalho que alia criação artística, pesquisa histórica e preservação da memória do cinema brasileiro.
As Constituintes de 88 (Gregory Baltz, 15min – 2019)
Sinopse: A constituição de 1988 garantiu diversos direitos sociais e políticos. Em meio a uma Assembleia composta majoritariamente por homens, as 26 mulheres constituintes fizeram suas vozes serem ouvidas e conseguiram aprovar emendas importantes para a luta de igualdade de gênero no Brasil.
Banquete Coutinho (Josafá Veloso, 74min – 2019)
Sinopse: Banquete Coutinho propõe olhar para a obra de Eduardo Coutinho como um grande todo. Teria um dos mestres do cinema brasileiro feito sempre o mesmo filme? A partir de um encontro filmado com o diretor em 2012 e vasto material de arquivo, o filme mantém acesas as inquietações do cineasta, falecido dois anos após a entrevista. Obra e pensamento de Coutinho resistem ao tempo, que a tudo apagará.
Cadê Edson? (Dácia Ibiapina, 72min – 2019)
Sinopse: Um filme sobre movimentos populares em defesa da moradia. Apresentando: o Estado contra os Sem Teto, na capital do Brasil.
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Cidade Submersa (Bárbara Lissa, 5 min – 2020)
Sinopse: Videoarte que trata das chuvas anuais em Belo Horizonte e suas consequências para a cidade, devido à política pública de canalizações e a destruição ambiental em nome do progresso.
De onde vim (Sérgio Azevedo, 21min – 2019)
Sinopse: O documentário “De onde vim” acompanha o cotidiano de Hendy, um imigrante haitiano que vive em Brusque, trabalha, estuda e frequenta a igreja. Hendy aprendeu português nas aulas de Anelede, uma professora aposentada que se dedica a ensinar imigrantes. Hendy já está integrado à sociedade, diferentemente de imigrantes venezuelanos e cubanos que moram na cidade. O documentário aborda as conquistas, medos e sonhos de quem vem de outro país morar numa cidade “europeia” do sul do Brasil.
Dona Cila, não me espere para o jantar (Carlos Segundo, 19min – 2020)
Sinopse: Estar em casa, na nossa casa física e psicológica, pode sim ter seus riscos.
Dorivando Saravá, O Preto Que Virou Mar (Henrique Dantas, 86min – 2019)
Sinopse: Ele foi o primeiro a cantar os Orixás e a introduzir o Tempo do Candomblé na música popular brasileira. Desafiou a própria morte ao se entregar nos braços de Iemanjá. Dorival Caymmi não morreu. Virou mar. Dorivando Saravá, o Preto que Virou Mar, reúne depoimentos, lembranças e reflexões de artistas como Gilberto Gil, Tom Zé, Jussara Silveira, Tiganá Santana, Arlete Soares, Adriana Calcanhotto, entre outros que desfrutaram do privilégio de terem convivido com ele, ou que regravaram sua obra. O filme aborda conceitos presentes na vida e obra de Caymmi, recriados em poéticas praieiras concebidas a partir dos seus trabalhos de pintura e composição, e apresenta falas reveladoras do compositor.
E no rumo do meu sangue (Gabriel Borges, 4min – 2019)
Sinopse: “Aos negros brasileiros, regressar à África espiritualmente”. Uma apropriação de imagens e sons de um cinema novo para a construção de um novo imaginário.
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Extratos (Sinai Sganzerla, 8min – 2019)
Sinopse: Extratos é um curta-metragem com imagens entre o período de 1970 até 1972 nas cidades do Rio de Janeiro, Salvador, Londres, Marrakech, Rabat e a região do deserto do Saara. As imagens foram filmadas por Helena Ignez e Rogério Sganzerla no exílio, nos de anos de chumbo. O filme é também sobre a esperança. Algo afável é possível mesmo quando há indicações do contrário.
Helen (André Meirelles Collazzo, 98min – 2019)
Sinopse: Helen é uma menina de 9 anos moradora de um cortiço no centro de São Paulo. Ela vive com a avó, Dona Maria, que trabalha fazendo faxina e, principalmente, vendendo churrasquinho – um trabalho não regularizado e que exige atenção constante para evitar apreensão quando há fiscalização. Entre uma brincadeira de rua, as aulas na escola e as tarefas para ajudar a avó no trabalho, Helen vive intensamente o cotidiano do bairro. Ainda muito ingênua, ela passa os dias alheia à dureza de sua realidade e sua principal preocupação no momento é juntar dinheiro para comprar um presente de aniversário para a avó: um kit de maquiagem.
José Aparecido de Oliveira – O maior mineiro do mundo (Mário Lúcio Brandão Filho e Gustavo Brandão, 89min – 2019)
Sinopse: Documentário que narra a trajetória do jornalista, Deputado Federal, Secretário de Estado, Ministro de Estado, Governador e Embaixador, José Aparecido de Oliveira que conviveu com as maiores autoridades e personalidades do meio político, empresarial e cultural do Brasil e do mundo.
Mãtãnãg, a Encantada (Shawara Maxakali e Charles Bicalho, 14min – 2019)
Sinopse: A índia Mãtãnãg segue o espírito de seu marido, morto picado por uma cobra, até a aldeia dos mortos. Juntos eles superam os obstáculos que separam o mundo terreno do mundo espiritual. Uma vez na terra dos espíritos, as coisas são diferentes: outros modos regem o sobrenatural. Mas Mãtãnãg não está morta e sua alma deve retornar ao convívio dos vivos. De volta à sua aldeia, reunida a seus parentes, novas vicissitudes durante um ritual proporcionarão a oportunidade para que mais uma vez vivos e mortos se reencontrem. Falado em língua Maxakali e legendado, Mãtãnãg se baseia em uma história tradicional do povo Maxakali.
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O filme da minha vida (Alvarina Souza Silva, 81min – 2019)
Sinopse: Quando penso em filme, penso ficção. Em quase todos os meus filmes(ficção) eu quis que parecessem documentários. Com “O filme da minha vida” não foi diferente. Em 1990 fiz “O filme da Minha vida” um filme autobiográfico contando a minha própria estória, uma garota pobre que sonhava fazer cinema e enfrenta muitas dificuldade para realizar seu sonho num momento difícil do cinema brasileiro. Hoje, 2019, o cinema brasileiro volta a viver esse momento difícil. Contar essa estória misturando documentário e ficção é muito apropriado e único. Usar a ficção que nesse caso é por si só um documento, como material de arquivo numa real reconstituição, só é possível nesse filme.
Os olhos na mata e o gosto na água (Luciana Mazeto e Vinícius Lopes, 36min – 2020)
Sinopse: Em uma pequena comunidade no sul do Brasil, histórias de um passado distante chegam até nós através de um livro de colorir.
Relatos Tecnopobres (João Batista Silva, 13min – 2019)
Sinopse: Após a tomada do poder pelas grandes corporações aliadas aos militares e a apoiadas pela classe média em 2019, uma série de violações aos direitos humanos foram cometidas contra as populações tradicionais e periféricas visando a sua extinção. Em 2035, os sobreviventes lutam pelo direito de viver e articulam uma revolução.
Seres, coisas, lugares (Suzana Macedo, 51min – 2019)
Sinopse: A obra do renomado escritor Guimarães Rosa possui um forte lastro documental a partir do qual as estórias são criadas. O filme “Seres, coisas, lugares” faz o caminho inverso: parte da literatura de Guimarães Rosa – mais precisamente do conto “O recado do morro” – e vai em direção à realidade que a inspirou.
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Mostra Histórica
A LUTA DO POVO (Renato Tapajós, 30min – 1980)
Sinopse: A partir do enterro do operário Santo Dias da Silva, o filme aborda o movimento operário entre 1978 e 1980; movimentos como Movimento contra a Carestia, Movimento das Favelas, Movimento de Saúde, Luta dos posseiros do Vale da Ribeira, o Primeiro de Maio de 1979, greve dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo em 1980, terminando com o 1º de maio de 1980.
AMIGO URSO (TV Viva – A Sua Imagem/CCLF, 10min – 1985)
Sinopse: Todo brasileiro é corno? O povo responde ao repórter Brivaldo (ator Cláudio Ferrário) nas ruas da cidade do Recife.
Avenida Brasilia Formosa (Gabriel Mascaro, 85min – 2010)
Sinopse: O cinegrafista e garçom Fábio mora no Recife, onde registra com uma câmera os eventos que se passam no bairro de Brasília Teimosa. Um dia, ele é contratado pela manicure Débora para fazer um videobook de candidatura para o Big Brother Brasil. O filme costura as diferentes aspirações profissionais destas duas pessoas, usando a avenida como pano de fundo.
Avesso festa baile (Tadeu Jungle, 45min – 1983)
Sinopse: Documentário experimental sobre o programa musical Festa Baile, na época produzido pela TV Cultura de São Paulo, com apresentação de Agnaldo Rayol e Branca Ribeiro. Feito a pedido do então Coordenador Geral da emissora, Fernando Pacheco Jordão, o programa (que seria o primeiro de uma série), como o próprio nome diz seria um olhar diferenciado para eventos muito populares. Ver os clichês com os olhos livres era o mote do programa. “O programa Festa Baile era o preferido do senhor Renato Ferrari, então presidente da Tv Cultura, e ele não gostou de ver o seu Avesso, e o proibiu de ir ao ar”, segundo relato do diretor Tadeu Jungle.
BRASILINO (TV Viva – A Sua Imagem/CCLF, 9min – 1985)
Sinopse: O ano de 1985 foi marcado pela emenda constitucional que possibilitaria a volta das eleições diretas nas capitais, fato que não ocorria há duas décadas. Os repórteres Brasilino (Eduardo Homem) e o Indecilsio (Júlio Braga) foram conferir o que acontece num dia de eleição no Recife.
Eleições: Lindomar Ribeiro (Valter Filé, 9min – 1990)
Sinopse: Em 1990, a TV Maxambomba “lançava” a candidatura de Lindomar Ribeiro, político que queria comprar o voto da população. A ficção dirigida por Valter Filé abordava a reação das pessoas na rua diante dessa atitude do candidato vivido pelo ator Júlio Fagundes.
HERÓIS 2 (Tadeu Jungle, 30min – 2003)
Sinopse: Vídeo experimental panorâmico que registra as vibrações e antagonismos de um mundo em crise. De caminho. Um poema épico urbano que traduz em imagem e som o vazio de um tempo: Brasil, asfalto, anos 80. Através da atuação de vários personagens fictícios, dos depoimentos do poeta anarquista Roberto Piva, do Cardeal D. Paulo Evaristo Arns e do recorte de situações do real, monta-se um painel vivo desta era incerta e líquida, retomando e revendo a vibração revolucionária dos anos 60/70. Fecha a trilogia iniciada com Frau e continuada com Non Plus Ultra e um ciclo de vídeo de autor.
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MOCIDADE INDEPENDENTE (Nelson Motta, 20min – 1981)
Sinopse: Estreia da TVDO em rede nacional, veiculado aos sábados na TV Bandeirantes. A TVDO dirigiu, editou e performou em algumas cenas. Por seu formato fragmentado, tornou-se um marco inovador da TV brasileira. Presença de Itamar Assumpção, Raul Seixas, Jorge Mautner, Gang 90 & Absurdetes, e outros. Este é um compacto dos 8 programas originais. Há registro de programas completos.
OLHO DE GATO PERDIDO (Vitor Graize, 52min – 2009)
Sinopse: “Olho de Gato” é o título de um faroeste em Super 8 rodado em 1975 em meio ao garimpo e às lavouras de café da cidade de Pancas, noroeste do Espírito Santo.O filme foi realizado pelo relojoeiro Ailton Claudino de Barros, estrelado pelo lavrador José Augusto Damaceno e o soldado Luiz Carlos Betencurte. “Olho de Gato Perdido”, produzido para a televisão pública brasileira pelo programa DOCTV, revisita os personagens e memórias deste faroeste capixabaque era considerado desaparecido.
Os Arara (Episódio I) (Andrea Tonacci, 58min – 1980)
Sinopse: Documentação dos preparativos e das expedições da Frente de Atração Arara da FUNAI, no estado do Pará. Com a construção da Transamazônica o território dos Arara (sem contato com o homem branco) é cortado ao meio, e os índios reagem atacando os trabalhadores. Ciente de que todo contato é uma criação de dependência, o sertanista Sydney Possuelo, que também narra reflexivamente os dois episódios, lidera as expedições que tem como finalidade identificar os grupos, quantos indivíduos são, e configurar os limites territoriais para proteger a área de invasores e madeireiras da região.
Os Arara (Episódio II) (Andrea Tonacci, 49min – 1983)
Sinopse: Documentação dos preparativos e das expedições da Frente de Atração Arara da FUNAI, no estado do Pará. Com a construção da Transamazônica o território dos Arara (sem contato com o homem branco) é cortado ao meio, e os índios reagem atacando os trabalhadores. Ciente de que todo contato é uma criação de dependência, o sertanista Sydney Possuelo, que também narra reflexivamente os dois episódios, lidera as expedições que tem como finalidade identificar os grupos, quantos indivíduos são, e configurar os limites territoriais para proteger a área de invasores e madeireiras da região.
QUEM KISS TEVE (Tadeu Jungle, 28min – 1983)
Sinopse: A vinda do conjunto KISS para o Brasil abordada de uma maneira pouco usual para a TV da época. Esse video foi feito como um piloto para a Tv aberta. Entrevistas com integrantes da banda são feitas fora do protocolo e o entrevistador Tadeu Jungle chega a pegar na língua do Gene Simmons. Mais do que a banda em si, o foco do filme são os fãs que cantam num inglês incompreensível na entrada do Estádio do Morumbi, junto com vendedores ambulantes, cambistas e policiais. O video foi apresentado no Festival Videobrasil.
Theodorico, o imperador do sertão (Eduardo Coutinho, 49min – 1978)
Sinopse: Em 22 de agosto de 1978, foi ao ar Theodorico, o Imperador do Sertão, dirigido por Eduardo Coutinho. Exibido como um Globo Repórter Documento, o programa era centrado no personagem que dá título ao documentário, o “major” Theodorico Bezerra, ex-deputado federal e vice-governador, além de presidente do Partido Social Democrático (PSD) do Rio Grande do Norte, e que, aos 75 anos, ainda exercia um total domínio sobre suas terras e as pessoas que o cercavam. O cineasta viajou para a fazenda de Irapuru, a 100 quilômetros de Natal, para traçar o perfil de Theodorico. O filme tinha muitos planos longos e a narração era do próprio Theodorico falando diretamente para a câmera e comandando as entrevistas. Eduardo Coutinho havia ficado incomodado com as intervenções do patrão durante os primeiros depoimentos dos empregados e decidiu dar a ele o posto de entrevistador, um recurso que serviu para expor as relações de poder e explicitar o autoritarismo. O resultado é um retrato bastante vívido do coronelismo.
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TV CUBO – PROGRAMA 1 (Coletiva, 9min – 1986)
Sinopse: Antes de começar o programa a TV Cubo fez uma interferência no som dos canais 2 (TV Cultura) e 4 (SBT) anunciando: “Tele – humanos em geral, boa noite. Pedimos desculpas mas estamos invadindo o ar de seu lar. Pedimos que sigam atentamente as nossas instruções. Está entrando no ar a TV Cubo”.
TV CUBO – PROGRAMA 2 (Marcelo Masagão, 13min – 1986-1989)
Sinopse: Neste episódio, a TV Cubo resgata imagens do comício pelas Diretas Já, que em 25 de janeiro de 1984 reuniu 300 mil pessoas na Praça da Sé, em São Paulo e pergunta: “Você quer votar para presidente?”.
Classificação: Não recomendada para menores de 14 anos
UM PRETO VELHO CHAMADO CATONI (Valter Filé, 43min – 1998)
Sinopse: Vida e obra do grande compositor Catoni, nome importante na história do samba carioca. Representante da cultura negra que conviveu com grandes nomes como: Candeia, Silas de Oliveira, Natal, Velha Guarda da Portela. Dono de uma canto forte que soa como lamento de uma raça, suas músicas estão nas vozes de Elza Soares, Clara Nunes, Elizete Cardoso e outros.
Wilsinho Galileia (João Batista de Andrade, 66min – 1978)
Sinopse: Reconstrução da vida trágica de Wilsinho, transformado em bandido perigoso desde os 14 anos, várias vezes preso e finalmente fuzilado pela polícia na casa de sua namorada Geni.
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Mostra Preservação
CARNAVAL DE RUA – PORTO ALEGRE (Wilkens Filmes Ltda, 5min – 1959)
Sinopse: Em 2018, o Museu da Comunicação Social Hipólito José da Costa realizou o projeto “Do fotograma ao cinema” e digitalizou parte do seu acervo. O projeto incluiu os materiais da produtora Wilkens Filmes, empresa cinematográfica de Carlos Wilkens (1913-1977) e de Heitor Baptista Wilkens (1921-1993), que noticiou a vida social e política do Rio Grande do Sul nas décadas de 1950 e 1960. Carnaval de Rua – Porto Alegre registra as festividades que, na época, ocorriam no coração da cidade, no encontro da Rua dos Andradas e a Avenida Borges Medeiros. Tais imagens compõem importante registro da história local e do filme de não-ficção no Brasil.
CRECHE-LAR (Maria Luiza Aboim, 9min – 1978)
Sinopse: Nos anos 1970, Maria Luiza Aboim integrava o Centro da Mulher Brasileira (CMB), uma organização feminista centrada na reflexão sobre a condição da mulher na sociedade. A ausência de creches, e a necessidade urgente de criar condições para que as mães pudessem ter apoio no cuidado com filhos, eram temas frequentes. Creche-Lar, o primeiro filme da diretora, parte dessa busca e retrata uma experiência de creche comunitária em Vila Kennedy, no Rio de Janeiro, onde trabalham mães residentes no bairro. A cópia do filme está depositada, em regime de comodato, no Arquivo Nacional, Rio de Janeiro.
ECLIPSE (Antônio Moreno, 12min – 1984)
Sinopse: Eclipse é considerada a obra mais marcante de Antônio Moreno. Nascido em Fortaleza e radicado no Rio de Janeiro, o cineasta e professor foi um dos fundadores do grupo Fotograma, marco da animação experimental no Brasil. A partir de 1972 realizou 15 curtas-metragens. Eclipse, filme-ensaio experimental sobre os 21 anos de ditadura no Brasil, foi realizado através de animação direta na película, tendo ganhado menção honrosa no XIII Festival de Gramado em 1985. Foi digitalizado em 2019 através da iniciativa do Urubu Cine, cineclube dedicado ao curta-metragismo brasileiro.
FOTOGRAFAÇÃO (Lauro Escorel, 76min – 2019)
Sinopse: Fotografação é um documentário sobre momentos marcantes da história da fotografia brasileira, construído através do olhar de Lauro Escorel, atuante diretor de fotografia do cinema brasileiro.
GAFIEIRA (Gerson Tavares, 12min – 1972)
Sinopse: Em 2014, o “Projeto Resgate da obra de Gerson Tavares” preparou, digitalizou e recolocou em circulação a produção do cineasta fluminense Gerson Tavares. Gafieira foi produzido pelo Instituto Nacional de Cinema (INC) e registra uma noite de sábado na tradicional Gafieira Elite, na praça Tiradentes, no Centro do Rio de Janeiro. Fotografado por Lauro Escorel, o curta traça o painel de um típico salão de baile que já então desaparecia da cidade. A cópia em 35mm do curta-metragem, matriz da presente digitalização, está depositada na Cinemateca Brasileira, São Paulo.
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PANTERA NEGRA (Jô Oliveira, 3min – 1968)
Sinopse: Pantera Negra ganhou menção honrosa no IV Festival de Cinema Amador JB/Mesbla, em 1968. Um filme musical pintado à mão, foi a primeira experiência com cinema de animação do artista e ilustrador Jô Oliveira, na época integrante do grupo Fotograma, organização que reunia o trabalho de diversos artistas e promovia o cinema de animação no Brasil. O filme foi digitalizado em 2019, o que permitiu a sua redescoberta como um material importante para história do cinema experimental no Brasil. O material original, com as cores pintadas em nanquim, está sob os cuidados do artista.
PIXOTE – A LEI DO MAIS FRACO (Hector Babenco, 128min – 1981)
Sinopse: Vivendo a dura realidade do menor carente em um reformatório de São Paulo e revoltados com as injustiças dos administradores da instituição, quatro meninos fogem e passam a conviver com uma prostituta, envolvendo-se com traficantes de drogas e trapaceiros.
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Mostra Educação
1095 dias de quarentena (Heloise Fernandes e Foi cora, 1min – 2020)
Sinopse: Uma mulher redecobre o tempo ao encontrar com si mesma
8º andar (Estudantes do Tecnico Informática, Turma 1109. Coordenação Geral Prof. Antonio Pinheiro, 1 min – 2019)
Sinopse: Miguel sempre passa por poucas e boas, não é mimimi
A dança das formas (Aline Amsberg de Almeida, 1min – 2020)
Sinopse: Filme feito como material para atividade interdisciplinar (Inglês e Matemática), durante o período de teletrabalho em isolamento.
À Espera (Juliana Oliveira, 3min – 2020)
Sinopse: O filme retrata a tristeza de uma escola vazia. A escola e profissionais faz um dialogo com as crianças e famílias.
Aquela época de ontem (De Beija, 3min – 2020)
Sinopse: Esse filme poesia busca refletir sintomas decorrentes do agora. Vivemos numa sociedade sem referenciais? Com a noção de tempo e espaço alteradas, as realidades virtuais estão em constante movimento. Com a pandemia e o isolamento necessariamente redescobrimos o tempo e nossa relação com a memória. Depois do carnaval as fraturas sempre estão expostas?
Até que a morte os separe (Júlia Arantes, 1min – 2020)
Sinopse: Curta inspirado no existencialismo e niilismo beckettiano, que reflete sobre a (im)permanência das relações. Produzido em clima pandêmico, durante a quarentena, retrata, de maneira tragicômica, a busca do casal de caveiras por uma saída, por dias melhores.
Dramática (Eduardo Brasil, 3min – 2020)
Sinopse: O embate dos desejos de uma atriz com as limitações da pandemia.
Duas Salas (Katharine Diniz e educadoras do Centro de Educação Infantil e Creche Conveniada (CEI) Prof. José Villagelin Neto, 1min – 2018)
Sinopse: Vídeo criado a partir de exercícios de experimentação audiovisual da formação de professores “Inventando Cinema na Escola a partir de fragmentos (de filmes) de Brasil e China em transformação”, com educadoras da CEI José Villagelin Neto e ministrada por Katharine Diniz, em 2018. Esta formação fez parte do Programa “Cinema & Educação: A experiência do cinema na escola de educação básica municipal” da Secretaria de Educação do Município de Campinas – SP.
Enquanto te esperamos (Equipe do CEI Christiano Osório de Oliveira, 2min – 2020)
Sinopse: O que fazemos em casa enquanto esperamos as crianças retornarem ao CEI Christiano? Neste filme contamos às crianças e famílias um pouquinho do nosso cotidiano no período de isolamento social.
Entre Telas, Janelas (Diogo Santos, 1min – 2020)
Sinopse: O filme mostra recortes e nuances da rotina de uma professora/estudante/pesquisadora durante o período da pandemia de Covid-19. Filmado na cidade de Juiz de Fora – MG.
Esopinhos (Sandra Amaral e Mauro Antônio Guari, 3min – 2020)
Sinopse: A escola, nosso reino encantado, está vazia / Do mundo das fábulas, os bichinhos começam a falar / Da sua saudade. Da falta que as crianças fazem / Para eles e para nós / Esopinhos é uma viagem ao mundo do faz de conta / Ao mundo do “Era uma vez…” / Esse mundo que as crianças conhecem tão bem / Os animaizinhos falam por nós / De saudades e esperanças de que tudo vai passar / E, logo os parques da escola estarão cheios de alegrias e brincadeiras / Os bichinhos, como nós, esperam a volta das crianças.
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Esperança quarentena (Vitória da Silva Prudenciano, 1min – 2020)
Sinopse: O sol traz esperança todos os dias para aqueles que estão isolados em casa entre telas e janelas.
Esperando meu cachecol (Vania freire de mendonça, 1min, 2020)
Sinopse: As transformações de habitos culturais que vem das transformações tecnólogicas.
Eu assim se vocês… (Marli França Silva, 3min – 2020)
Sinopse: Durante a pandemia de covid, a personagem Marli narra as relações do seu cotidiano com os momentos vividos com as crianças na escola. Pintura, massinha, hora do sono são alguns desses momentos.
Eu, as coisas e o tempo (Evandro Carvalho de Menezes, 3min – 2020)
Sinopse: O vídeo é uma brincadeira com o tempo, com uma memória e com transformações tecnológicas. O isolamento social nos aproxima de nós mesmos, das nossas coisas, do que somos, do que queremos e do que podemos ser!
Exercicios de quarentena (Vania Freire de Mendonça, 1min – 2020)
Sinopse: A classica fabúla ta lebre e da tartaruga é reimaginada em um novo contexto
Fragmentos de um tempo só (Shirley Rabelo, 1min – 2020)
Sinopse: O filme retrata um instante de reflexão sobre as reações à morte em meio ao isolamento social causado pela pandemia de Covid-19.
Fragmentos do Cotidiano (Thais andressa, 1min – 2020)
Sinopse: o que o encontro de si leva ao outro.
iSÓlamento (Anderson Costa, 3min – 2020)
Sinopse: O percalço de uma família em isolamento social devido a pandemia do Covid – 19. O curta se propõe a reflexão dos sentimentos envolvidos diante das dificuldades na convivência 24×7 e a busca pelo espaço pessoal.
Isolamento poético (Júlia Arantes, 1min – 2020)
Sinopse: Curta produzido em casa, em isolamento social, contexto em que nossas janelas se tornam telas possíveis para olhar e registrar o mundo lá fora, nem que seja apenas o movimento nos quintais da vizinhança. Retrata o tempo suspenso da quarentena e a vagareza do passar dos dias em Mariana, no interior de Minas Gerais, que bem poderia representar a “cidadezinha qualquer” do poeta mineiro Drummond.
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Janelas dentro e fora. Filmamos de nossas casas no estilo Lumière (Aguilar Raimundo, Julieta Blum, Olivia Cohen González, Valentina Conno, Isabella Destéfano Wior, Sol Diodato, Justina Gancedo, Santiago García, Guz Mateo, González Rego, Benjamín González Victorica e Ana Mohamm, 2min – 2020)
Sinopse: Planos filmados no estilo Lumière por meninas e meninos de 9 e 10 anos de idade dentro e fora de suas janelas durante o período de confinamento em abril de 2020
Jóvenes resilientes – Juventude resiliente (Marcelo Bartolomé, 3min – 2020)
Sinopse: Compilação de fragmentos de curtas-metragens apresentados para o Festival Ser Voz, enquadrados em bem-estar emocional e resiliência, em contextos emergentes ou situações adversas, sob a perspectiva da cultura jovem.
Machismo (Adryanna Victórya, Zocke Britez, Cauê Rocha Santiago, Guilherme Canever Cofferi, Laísa Righi Caetano Passos, Maria Vitória Médici Logen, Pedro Ribeiro Szelest e Rafaela Misurelli Rodrigues, 2min – 2019)
Sinopse: O machismo está presente em todos os lugares, inclusive na escola. No dia a dia escolar, todos sofrem com ele: as meninas e também os meninos.
Maratonista de Quarentena (Eduardo Tosta e Karol Azevedo, 3min – 2020)
Sinopse: Mergulhado em suas percepções de aprisionamento e trazendo reflexões sobre o tempo, um que rapaz foi pego de surpresa pelo início da pandemia do coronavírus, traça um paralelo entre uma maratona de atletismo e a incansável tentativa psicológica de se manter em atividade durante o período de confinamento. Criado durante a temporada de quarentena, as ilustrações e a narrativa trazem de forma sensível como nos encontramos em um momento em que precisamos ser mais multifacetados do que nunca.
Memórias e Saudades (ANDREIA PEREIRA, BARBARA VASCONCELLOS, CAMILA GENNARI, GIOVANA DE SOUZA, JOAQUINA DE SOUSA, KARINA BECK, KARLA BECK, LUCIA POLO, MARCELA RAMOS, MARCIA DEMUTH, VANESSA DOS SANTOS e ZILDENIR SILVA, 3min – 2020)
Sinopse: Crianças e famílias do CEI Annita Affonso Ferreira falam sobe memórias e saudades que sentem da escola no período de quarentena.
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Miojo que mata fome (Vitória Cristina, 3min – 2017)
Sinopse: Kauã está com uma fome daquelas. Sozinho em casa, decide comprar uma pizza, no entanto, um macarrão instantâneo poderá ser a solução para resolver seu problema básico.
NHEMONGUETA KUNHÃ MBARAETE – CONVERSAS N.1 (Michele Kaiowá, Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro, 44min – 2020)
Sinopse: De Michele para Sophia / De Graciela para Patrícia / De Patrícia para Michele / De Sophia para Graci.
NHEMONGUETA KUNHÃ MBARAETE – CONVERSAS N.2 (Michele Kaiowá, Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro, 52min – 2020)
Sinopse: De Michele para Patrícia / De Graciela para Sophia / De Patrícia para Graciela / De Sophia para Michele.
NHEMONGUETA KUNHÃ MBARAETE – CONVERSAS N.3 (Michele Kaiowá, Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro, 53min – 2020)
Sinopse: De Michele para Graciela / De Graciela para Michele / De Patrícia para Sophia / De Sophia para Patrícia.
NHEMONGUETA KUNHÃ MBARAETE – CONVERSAS N.4 (Michele Kaiowá, Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro, 53min – 2020)
Sinopse: De Michele para Graciela, Sophia e Patrícia / De Graciela para Patrícia, Sophia e Michele / De Patrícia para Graciela, Michele e Sophia / De Sophia para Graciela, Michele e Patrícia.
Olhar a arte (Projeto de Renata da Silva e Kayo Ricardo, 2min – 2019)
Sinopse: Projeto audiovisual desenvolvido através da metodologia de projetos, da educação democrática e da pedagogia do cinema no Educandário Humberto de Campos. O dispositivo idealizado por Renata e Kayo, foi fotografar as obras de arte da Cidade da Fraternidade, onde está localizado o Educandário, ao mesmo tempo em que refletiam sobre as obras, seus afetos e significados a partir delas.
Os cinemas do Brasil em tempos de pandemia (Eudaldo Monção Jr., 3min – 2020)
Sinopse: Quando os cinemas viram personagens
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Os outros seres (Rosilda souza ramos, 2min – 2020)
Sinopse: A relação interperssoal foi deturpada, com que seres podemos ter afeto?
Pingo-de-Ouro (Campo Geral) (Anderson Costa, 2min – 2020)
Sinopse: Pingo-de-Ouro é a cadelinha preferida do menino Miguilim, o trecho narra o carinho expressado entre ambos e o destino diverso da cadela, que deixar para Miguilim apenas saudades. “A primeira delas, “Campo Geral”, conta a estória de “um certo Miguilim” que ‘morava com sua mãe, seu pai e seus irmãos, longe, muito longe daqui’, no Mutúm, no meio dos Campos Gerais. A novela retrata seu mundo infantil, povoado de entes e palavras, ainda sem a rigidez de um universo sistemático, onde, a cada dia, ele tenta entender a vida, com a ajuda dos brinquedos inventados, dos bichos, das outras crianças” . Excerto retirado das orelhas do livro Manuelzão e Miguilim de Guimarães Rosa.
por isso eu tentava me lembrar de onde te conhecia (Larissa Muniz, 3min – 2020)
Sinopse: Busco a imagem, a fabulação, a linguagem e o barulho. Como recriar o que nunca conheci? Como quebrar o silêncio da fotografia?
Projétil (Marx Braga, 2min – 2020)
Sinopse: A esperança depositada na melhoria da educação é um dos poucos amálgamas a unir o fragmentado imaginário político brasileiro. Já seu contraprojeto parece na prática se reatualizar a cada rodada autoritária do Brasil contemporâneo. Seja no descaso em termos de investimentos públicos ou na tentativa de censuras diversas, os retrocessos educacionais que se seguiram às intervenções antidemocráticas de 1964 e 2016 acabaram por terminar de rasgar outras páginas constitucionais. Tornada feixe histórico concreto e comum ao regime militar e ao atual governo, a chamada “crise educacional” ganha em “Projétil” um caráter perverso, posto que intencional.
Quarentena dia x (Beatriz da silva ribeiro, 1min – 2020)
Sinopse: O tempo passa e as coisas não mudam, a pandemia parece não ter fim.
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Rotina (Alexander yamaguti, 1min – 2020)
Sinopse: Um minuto de um dia de um certo cotidiano.
Tempo criança (Heloise Fernandes Orfão, 1min – 2020)
Sinopse: Com tempo de sobra, tudo que sobra é o tempo.
Uma Manhã no Jardim (Camilo Hinojosa Milanés, 1min – 2020)
Sinopse: Um pouco do olhar no isolamento social do adolescente Camilo. Um pouco do que acontece em seu jardim pela manhã.
Vidas (Estudantes da Formação Geral, Turma 1101. Coordenação Geral Prof. Antonio Pinheiro, 1min – 2019)
Sinopse: Dos cotidianos na favela na cidade do Rio de Janeiro. Ele sonhava em ser médico.
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Outras Mostras
Cine-Escola
(clique no nome dos filmes e leia nossa crítica)
Antes que vire pó (Danilo Custódio, 12min – 2020)
Sinopse: Luan é um garoto sensível que acolhe um passarinho. A partir daí, começa a refletir sobre a fragilidade da vida e se depara com o fato de que nada dura para sempre, ao mesmo tempo em que descobre que o máximo que podemos fazer a respeito é cuidar de tudo com muito amor, antes que vire pó.
Dela (Bernard Attal, 8min – 2018)
Sinopse: Dela mora na Ilha de Itaparica com seu pai, Agenor. Na escola nova, os colegas acham seu nome estranho e seus cabelos esquisitos. A menina questiona seu pai, e a história que ele conta muda a forma como ela vê a si mesma!
Meu nome é Daniel (Daniel Gonçalves, 83min – 2018)
Sinopse: Daniel Gonçalves nasceu com uma deficiência que nenhum médico foi capaz de diagnosticar. Neste documentário pessoal, o jovem cineasta residente no Rio de Janeiro traça o caminho de sua vida para tentar compreender sua condição. A partir de imagens de arquivo da família e de cenas gravadas hoje em dia, vamos passear por momentos, histórias e reflexões de Daniel.
Renascida das águas (Julio Quinan, 3min – 2019)
Sinopse: Para a construção de uma das maiores hidrelétricas, uma bela paisagem deve ser destruída. No meio do caminho, uma pequena cidade resiste à mudança.
Tem um monstro na loja (Jaqueline Dulce Moreira, 11min – 2019)
Sinopse: Filme que conta a história da Ana Galocha, uma personagem infantil criada para contar às crianças sobre a cultura, hábitos e tradições da vida rural, principalmente do estado de Minas Gerais. Neste filme ela descobre sobre a carranca e em meio às confusões e mistérios, ensina sobre o valor cultural das carrancas e da importância das crianças saberem sobre as peças históricas da sua terra.
Torcida Única (Catarina Forbes, 9min – 2019)
Sinopse: Na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro de 2008, o São Paulo jogaria com o Fluminense no Morumbi por uma vitória para ser campeão. No meio disso, acompanhamos a família de Laura e a expectativa dela, do pai e dos irmãos para ir ao Morumbi acompanhar o jogo, o qual supostamente, todos compareceriam.
Trincheira (Paulo Silver, 14min – 2019)
Sinopse: Num aterro de lixo, um garoto observa o imponente muro
de um condomínio de luxo. Gabriel usa de sua imaginação
para construir seu mundo fantástico.
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Contemporânea | TV UFO
Ana Terra (Coletivo, 20min – 2020)
Sinopse: Em Ana existem caminhos irregulares por onde se percorrem, não sabendo para onde será levada, nem onde realmente começa. Seus caminhos distraem e ocultam, feito um labirinto de cores e imagens.
Azar (Gabriel Duarte, 17min – 2019)
Sinopse: É uma sexta-feira 13. Alice decide ficar em casa.
Casa do Povo (Clara Dias e Pedro Petriche, 11min – 2019)
Sinopse: A Arena Corinthians foi construída no bairro paulistano de Itaquera, aproximando as estruturas do clube de um grande reduto da sua torcida. A partir de filmagens no tour oficial da arena e de conversas com torcedores que moram no bairro, o documentário observa a relação dúbia que lá se estabeleceu após a construção do estádio.
Comboio pra Lua (Rebeca Francoff, 14min – 2020)
Sinopse: Pedro e Rebeca são amigos e estudam em Portugal. Rebeca é brasileira e Pedro português. Durante a convivência, os dois jovens lidam com as sensações de não pertencimento, a solidão e os relacionamentos à distância.
Remoinho (Tiago A. Neves, 13min – 2020)
Sinopse: Após um longo período de afastamento, Maria retorna à casa de sua mãe. Ela está decidida sair do remoinho que a fez voltar.
Sábado Não é Dia de Ir Embora (Luísa Giesteira, 19min – 2019)
Sinopse: Impactada diretamente pela greve de 2017 da UERJ, Rita, uma estudante pernambucana de Artes Visuais, se divide entre despedidas dos laços que criou no Rio e a fixação de resgatar seu último trabalho artístico-acadêmico que está trancado em uma sala da universidade desde o início da paralisação. Antes de pegar um ônibus para casa, ela recuperará sua obra na UERJ com a ajuda dos melhores amigos, Clara e César.
Ver a China (Amanda Carvalho, 29min – 2019)
Sinopse: Uma realizadora estrangeira é convidada a visitar a China com a tarefa de produzir um filme documentário sobre a produção de chá na província de Fujian. Um ano depois, de volta ao Brasil, retoma suas imagens e aquilo que foi visto em território chinês.
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Mostra Valores
Episódio 1 – Educar… (Du Sarto e Wigde Arcangelo, 7min – 2020)
Sinopse: Nesse episódio, Jorge Larrosa, Inês Teixeira, Adriana Fresquet, Katharine Diniz e Cezar Migliorin, pesquisadoras e pesquisadores da educação e do audiovisual associados à Rede Kino refletem sobre o que seria educar: os desafios e as necessidades envolvidos nesse processo, convidando o telespectador a refletir sobre o tema.
Episódio 2 – Educar! (Du Sarto e Wigde Arcangelo, 7min – 2020)
Sinopse: Nesse episódio Jorge Larrosa, Inês Teixeira, Adriana Fresquet, Katharine Diniz e Cezar Migliorin nos trazem algumas de suas conclusões sobre educar a partir de suas vivências como educadores e pesquisadores.
Mostrinha
Para’í (Vinicius Toro, 80min – 2018)
Sinopse: Para’í conta a história de Pará, menina guarani que encontra por acaso um milho guarani tradicional, que nunca havia visto. Ela se encanta com a beleza das sementes coloridas do milho e busca cultiva-lo. Através da busca de plantar as sementes do milho, Pará começa a questionar seu lugar no mundo; quem ela é; por que fala português e não guarani; por que é diferente dos colegas da escola; por que seu pai vai à igreja Cristã; por que moram numa aldeia tão perto da cidade, por que seu povo luta pela terra.
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Vídeos e Podcasts
Vídeo Apostila Convida #007: Mil Fita Filmes
Neste episódio, conversamos com os responsáveis pelo curta-metragem “À Margem das Torres”, que integra a Mostra Contemporânea.
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Podcast Apostila Convida #007: Mil Fita Filmes
Confira a versão em podcast da nossa conversa com o Coletivo Mil Fita Filmes, responsável pelo curta-metragem “À Margem das Torres”:
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